anunciar tabela de preços enviar notícia
rede social ::
Do Cafofo do Dezena - Crônica Viva - Abobrinhas u163r
São João da Boa Vista|cultura|07/06 08:53|106 visualizações
Hoje, vou escrever sobre abobrinhas. Entenderam? Abobrinhas mesmo. S&oacute para n&atildeo dizerem que s&oacute escrevo abobrinhas.


Antigamente, quando algu&eacutem falava ou escrevia algo sem sentido, logo vinha o carimbo: s&oacute falou abobrinha. Pois bem, &eacute hora de fazer justi&ccedila a essa leguminosa e propor uma a&ccedil&atildeo penal contra seus detratores. A danada n&atildeo serve s&oacute para engordar porcos, n&atildeo, senhor!


Logo cedo, ainda na tenra idade, a gente aprende que abobrinha ralada e refogada com uma pitada de sal, azeite e umas lascas de bacon &eacute iguaria de respeito. N&atildeo esque&ccedilam de um golinho de pimenta. Misturada ao arroz branco, j&aacute basta. Mas, como, hoje em dia, tudo pede uma prote&iacutena, saiba que ela combina com tudo. Um fil&eacute em cubos ao molho madeira, por exemplo, cria uma harmonia perfeita. Ia pedir um sauvignon blanc das serras vulc&acircnicas, mas, a carne vermelha surgiu, ent&atildeo opte pelo ros&ecirc. S&oacute evite os vinhos tintos, abobrinhas n&atildeo s&atildeo muito f&atildes deles.


E quando o p&eacute no quintal se entusiasma e a abobrinha cresce al&eacutem da conta? N&atildeo se preocupe se perdeu o tempo da colheita, isso acontece. O fruto se esconde sob folhas largas, como on&ccedila entre os arbustos. Cresce, cresce, at&eacute que, num belo dia, voc&ecirc a encontra.


Poxa, ou do ponto! Pensa. Mas n&atildeo. A&iacute entra a dona Luiza, m&atildeezinha querida, que fazia uma salada com ela cozida, avinagrada, em peda&ccedilos generosos, acompanhada de cebola. Deliciosa.


Ainda n&atildeo acabou. Algumas v&atildeo mais longe e viram verdadeiras ab&oacutebronas, daquelas que bra&ccedilos fracos n&atildeo conseguem erguer. Mas est&aacute tudo sob controle: depois dos pratos quentes, vem a sobremesa.

Em peda&ccedilos rosados, quase vermelhos, elas v&atildeo &agrave a com a&ccedil&uacutecar e per&iacutecia, mexendo, mexendo, at&eacute atingir o ponto. Quem gosta p&otildee um pouco de cravo e coco ralado. Sirva frio e aproveite.


E n&atildeo para por a&iacute. A ab&oacutebora tamb&eacutem oferece o broto, cambuquira, nome de pia. J&aacute comeram? Aposto que sim. Tem v&aacuterias maneiras de preparar. Outro dia, com o frio chegando, caiu bem numa sopa caipira com milho verde. Quentinha, reconfortante.


Querem mais? Eu sei que tem. A lista &eacute longa, e seguimos curtindo... sem falar abobrinhas, ou melhor, s&oacute falando delas.


Ah! E se estiverem pelo Nordeste, cuidado: por l&aacute, abobrinha atende por outro nome. Diz-se jerimum. S&atildeo sentimentais, viu?
&nbsp
Fernando Dezena

compartinharenviar informaçõesenviar foto comentar

Comentar usando as Redes Sociais

Comentar esta notícia 3r2i3z

comentário

(500 caracteres) 5q4q1z

nome completo
cidade



















Veja também 3h59l
Últimas NotíciasRecadosClassificados ParabrisaAnuncie AgoraVenda de Garagem